Minc quer meta de 40% de redução na emissão de CO2 para 2020

O Ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, anunciou nesta terça-feira que vai apresentar no dia 3 de novembro, em reunião com o presidente Lula, um projeto para que o país reduza em 40% a emissão de CO2 até 2020.

Ouça a reportagem completa no site da CBN (www.cbn.com.br)

Governo do Estado lança pacto ambiental para restaurar Mata Atlântica

O Governo do Estado lançou nesta segunda-feira (21/09), Dia da Árvore, o pacto socioambiental para restauração da Mata Atlântica, envolvendo estudantes, prefeituras, Organizações Não Governamentais (ONGs), empresas e demais entidades da sociedade civil. Entre as ações realizadas em diversos pontos do Estado estão o plantio simultâneo de 105 mil mudas de espécies da Mata Atlântica em 51 cidades fluminenses e de outras 3.580 no Parque Estadual da Pedra Branca, na Zona Oeste da cidade. Este último tem por objetivo abater a emissão do carbono que a candidatura Rio 2016 gerou.

Batizado de “Dia C- Carbono Zero Rio 2016”, o pacto socioambiental para restauração da Mata Atlântica foi lançado no Jardim Botânico pela secretária estadual do Ambiente, Marilene Ramos. O evento contou com as presenças do ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, do presidente do Inea (Instituto Estadual do Ambiente), Luiz Firmino Martins, e dos diretores do Comitê Rio 2016, Carlos Martins, de Operações; e Alexandre Techima, de Infra-estrutura, do presidente do Instituto Terra, Maurício Ruiz, e do vocalista do grupo Detonautas, Tico Santa Cruz, entre outras autoridades.

Para o ministro Carlos Minc, os Jogos Olímpicos de 2016 serão 100% verde. “Isso porque estamos compensando todas as emissões do efeito estufa. Só hoje, Dia da Árvore, estamos efetuando o plantio de 105 mil mudas de espécies da Mata Atlântica, o que considero uma vitória. Dentro de um ano, em 21 de setembro, nossa meta é efetuar o plantio de um milhão de árvores, em um único dia, em parceria com prefeituras, entidades da sociedade civil e empresas”, afirmou o ministro.

A secretária Marilene Ramos também assegurou que as Olimpíadas de 2016 serão as mais verdes da história. “Vamos abater todo o carbono que a candidatura do Rio gerou e o que será emitido, caso o Rio seja escolhida como a cidade sede deste importante evento esportivo. Nós também estamos comemorando o primeiro ano do projeto Contador de Árvores que contabiliza até hoje, o plantio de mais de três milhões de árvores em todo o Estado do Rio”, explicou Marilene Ramos.

Já o diretor de Operações do Comitê Rio 2016, Carlos Martins, disse que todas as cidades candidatas a sediar as Olimpíadas de 2016 apresentaram programa de abatimento das emissões de gases do efeito estufa, mas que o programa apresentado pelo Rio de Janeiro é o mais ambicioso. “A meta de zerar a emissão de carbono é a mais ambiciosa e isso representou um ponto positivo em nosso favor”, acrescentou.

Ainda do Jardim Botânico, lincados com os municípios do Estado, os organizadores puderamo acompanhar o plantio de árvores nas cidades. Simultaneamente, a Secretaria do Ambiente iniciou o plantio, no Parque da Pedra Branca, de 3.580 mudas de espécies da Mata Atlântica, doadas pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea). Elas foram produzidas em viveiros do próprio Inea, em Guaratiba, e no município de Santa Maria Madalena, na Região Serrana do Rio.
No Encontro das Águas – Espaço do Ambiente da Secretaria Estadual do Ambiente, na Lagoa Rodrigo de Freitas – foram promovidas atividades de educação ambiental, oficinas e apresentação de um grupo de teatro, para os alunos da rede pública.

“Dia C”
Pelo menos 51 cidades fluminenses contribuíram com a restauração da biodiversidade da Mata Atlântica, totalizando 105 mil mudas plantadas em um único dia. Batizado de Dia do Clima ou simplesmente “Dia C”, o objetivo principal foi o de unir todo o Estado numa luta conjunta a favor da biodiversidade, das águas e contra as mudanças climáticas e o aquecimento global.

“Carbono Zero – Rio 2016”
A neutralização dos gases emitidos pela candidatura do Rio 2016 também será feita em várias instalações esportivas dos Jogos, incluindo X-Park, um parque de esportes radicais, na região de Deodoro, que irá unir a prática esportiva, desenvolvimento urbano e a preservação do meio ambiente em uma das áreas mais carentes do Rio. O projeto de Jogos Olímpicos Rio 2016 prevê o abatimento de todas as emissões durante a operação do evento.

O Governo do Estado, por meio da Secretaria Estadual do Ambiente, lançou, no ano passado, o projeto-piloto do Parque do Carbono no Parque Estadual da Pedra Branca, a maior floresta urbana do mundo. Situado entre Vila Valqueire, em Jacarepaguá, e em Campo Grande , com 12, 5 mil hectares de área, o parque foi escolhido por ser a unidade mais devastada do Estado.

“Através do projeto Parque do Carbono, pretendemos efetuar o plantio de 6 milhões de mudas nos parques estaduais até 2010, em parceria com a iniciativa privada. Só na Pedra Branca, o reflorestamento será feito com 3,5 milhões de árvores – explicou a secretária Marilene Ramos. Pelo Projeto Parque do Carbono, a Unidade de Conservação da Pedra Branca foi dividida em 153 módulos de até nove hectares, que serão oferecidos a empresas e instituições.

Durante o evento, o ministro Carlos Minc, a secretária Marilene Ramos e o presidente do Inea, Luiz Firmino, aderiram à Campanha “Tictactictac”, cujo representante foi o vocalista do grupo Detonautas, Tico Santa Cruz. A campanha tem por finalidade recolher assinaturas em favor da aprovação de novo tratado sobre mudanças climáticas. A cúpula de governos mundiais se reunirá em Copenhague, na Dinamarca, entre os dias 7 e 19 de Dezembro para definir e aprovar o tratado.

Fonte: Secretaria Estadual do Ambiente

Inea multa Refinaria de Duque de Caxias em R$ 1 milhão

A Refinaria de Duque de Caxias (Reduc) foi multada em R$ 1 milhão, conforme deliberou o conselho-diretor do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), órgão executivo da Secretaria do Ambiente. O motivo é o descumprimento de várias condicionantes impostas pelas Licenças de Operação (LO) concedidas à refinaria.

As licenças prevêem a implantação de um plano de melhoria da qualidade da água e do ar, que não está sendo cumprido integralmente. O que acabou resultando em duas multas à empresa, no valor de R$ 500 mil cada uma. As multas têm por base a Lei estadual 3.467, que impõe sanções administrativas às condutas lesivas ao meio ambiente.

Entre as exigências não cumpridas, constam poluição decorrente do lançamento de rejeitos industriais na rede de águas pluviais, o não-envio de relatórios de acompanhamento, a cada três meses, e de monitoramento, anual, por meio de sensores de medição dos resíduos originados nas unidades de produção mais críticas.

A empresa também foi penalizada por não manter as bacias de drenagem de combustíveis limpas, sem acúmulo de água e sem a presença de vegetação; por não realizar manutenção frequente no sistema de águas contaminadas e por não garantir a qualidade do tratamento de resíduos da unidade de GLP.

A não-redução das emissões acertadas nos cronogramas constantes das licenças ambientais contribui com a piora da qualidade do ar que tem sido identificada nas estações de amostragem.

- O Inea está atento às violações dos critérios de controle de poluição e tomará todas as providências necessárias para resolver o problema. A redução de emissões e o controle da frota de veículos estão entre as principais - disse o presidente do Inea, Luiz Firmino Martins Pereira.

Fonte: Assessoria de Imprensa do Inea

Só futebol

A direção do Botafogo acertou com o Greenpeace de exibir um vídeo da ONG contra o desmatamento da Amazônia, no telão do Engenhão, hoje, no clássico do despero. com o Fluminense. Mas o clube desistiu, por causa da orientação da Fifa, que defende o meio ambiente, mas não quer manifestações extrafutebol nos estúdios (como no caso das rezas evangélicas da seleção).

Fonte: O Globo - Ancelmo Gois - 13/09/2009

Um absurdo!

Às vésperas da Conferência de Compenhague, em dezembro, o projeto de lei do Executivo que cria a Política Nacional sobre Mudanças do Clima está parado no Congresso desde junho do ano passado. Não há nem relator designado.

Fonte: Panorama Político - O Globo - 13/09/2009

Lançamento do livro "Espiritsmo e Meio Ambiente"

O jornalista André Trigueiro vai lançar seu novo livro “Espiritismo e Ecologia”, dia 12 de Setembro (sábado) no Riocentro. Será um lançamento-debate, onde o público presente poderá trocar ideias e fazer perguntas ao autor.

No livro, Trigueiro identifica os muitos pontos em comum que existem entre o Espiritismo e a Ecologia. “Se a ciência ecológica oferece um amplo espectro de observação, interligando sistemas que variam do micro ao macrocosmo, o Espiritismo desdobra esse olhar na direção do plano invisível, alargando enormemente o campo de investigação”, revela o autor. Segundo Trigueiro, “são tantas as afinidades, que certas obras espíritas poderiam perfeitamente embasar alguns postulados ecológicos”.

De forma clara e objetiva, o livro instiga o leitor a perceber que as múltiplas crises que experimentamos na atualidade (econômica, ambiental, social, ética) demandam uma nova percepção da realidade e um nível de comprometimento maior com a vida em suas mais diversas manifestações. O livro, o primeiro editado pela FEB inteiramente em papel reciclado, ainda traz um minidicionário ambiental com 140 verbetes extremamente úteis para consultas e estudos.

Dia e horário: 12 de setembro (sábado), das 18h30 às 20h30
Local: Auditório Euclides da Cunha - Pavilhão Azul nº 3 (atrás do Café Literário), Riocentro – RJ

André Trigueiro é jornalista com pós-graduação em Gestão Ambiental pela COPPE/UFRJ, criador e professor da disciplina "Jornalismo Ambiental" no Curso de Comunicação Social da PUC-Rio, autor do livro Mundo Sustentável - abrindo espaço na mídia para um planeta em transformação" (Editora Globo, 2005), coordenador editorial e um dos autores do livro Meio Ambiente no século XXI (Editora Sextante, 2003; em 5ª edição pela Editora Autores Associados, 2008). www.mundosustentavel.com.br

Metas contra aquecimento têm viés comercial

Governo adotará compromisso de reduzir emissões de gases poluentes para evitar barreiras a produtos brasileiros.

Fonte: O Globo - Domingo - 30/08/2009