Um novo estudo climático realizado por um instituto holandês com mais de 150 anos de tradição em pesquisa de meio ambiente aponta que as temperaturas em determinadas regiões do globo poderão passar dos 50ºC nos próximos 90 anos. Até então, os estudos mais recentes determinavam que o aumento das temperaturas teria variação entre 1,1ºC a 6,4ºC, o que torna o estudo holandês alarmante.
As conclusões da equipe dirigida pelo pesquisador Andreas Sterl foram publicadas no último número da Geophysical Research Letters.
O grupo do Instituto Meteorológico Real Holandês de Bilt afirma que não apenas as temperaturas extremas serão mais altas do que o previsto como as suas ocorrências serão mais numerosas.
As regiões mais sensíveis a aumentos bruscos seriam a Índia, a Austrália, a África do Norte e a América do Sul. Chamado "Quando podemos esperar temperaturas extremamente altas em superfície?", o estudo se baseia em informações estatísticas coletadas após 17 simulações climáticas diferentes, e alerta que diversas regiões do planeta poderão registrar a ocorrência de temperaturas em torno dos 50% até 2100.
Na Índia, por exemplo, os termômetros devem marcar 48ºC a partir de 2050, enquanto que o sul europeu e boa parte dos Estados Unidos serão surpreendidos com 40ºC antes do final deste século.
As conclusões da equipe dirigida pelo pesquisador Andreas Sterl foram publicadas no último número da Geophysical Research Letters.
O grupo do Instituto Meteorológico Real Holandês de Bilt afirma que não apenas as temperaturas extremas serão mais altas do que o previsto como as suas ocorrências serão mais numerosas.
As regiões mais sensíveis a aumentos bruscos seriam a Índia, a Austrália, a África do Norte e a América do Sul. Chamado "Quando podemos esperar temperaturas extremamente altas em superfície?", o estudo se baseia em informações estatísticas coletadas após 17 simulações climáticas diferentes, e alerta que diversas regiões do planeta poderão registrar a ocorrência de temperaturas em torno dos 50% até 2100.
Na Índia, por exemplo, os termômetros devem marcar 48ºC a partir de 2050, enquanto que o sul europeu e boa parte dos Estados Unidos serão surpreendidos com 40ºC antes do final deste século.
Na América do Sul, conforme afirmou Sterl na reportagem do portal Terra, as temperaturas em torno dos 45º poderão ser freqüentes próximo à linha do Equador, e a fronteira da Venezuela com a Colômbia pode ser justamente a região a apontar a mais alta marca verificada em todo o estudo: 52,9ºC.
Confira a entrevista com o diretor da pesquisa, Andreas Sterl:
Fonte: Portal Terra e O Dia Online
Um comentário:
Esperemos - e trabalhemos - para que em 2050 esta previsão seja apenas a notícia de um fato que poderia ter acontecido, mas foi evitado a tempo.
Eu não estarei aqui, mas espero que meus netinhos possam ler com alegria - e surpresa - esta notícia.
Bjs
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